Fanelo Ya Mina Institute
Men and Boys for Gender Equality
Homens e Rapazes pela Igualdade do Género
According to articles 35 and 36 of the Mozambican Constitution, every citizen is entitled to Gender Equity Rights, Equal Opportunities and a Discrimination Free Society. This also happens to be one of the main Topics of the UN Universal Human Rights Declaration. Although Mozambique ratified the Declaration, the full implementation of those equal rights, remains very marginal due to societal stereotypes that place women at a disadvantaged position regarding advancement opportunities. Recent statistical data revealed a weak female representation in many spheres in society especially in key decision making positions. Unfortunately women and girls are still the most vulnerable gender when it comes to employment opportunities, violence, social exclusion, HIV and AIDS and other disease.
Similar findings were also published indicating an insufficient number of projects utilizing adequate approaches that tackle the root cause of these societal problems which begins with the positive engagement of men and boys in the gender equality issue. Despite a worldwide acknowledgement that men are the gatekeepers of the current gender order, they haven’t been properly approached as part of the solution therefore compromising the sustainability of the projected outcome of the problem. With the lack of proper men involvement, we continue to enlarge the gender inequality gap as well as the vicious cycle of women’s oppression and abuse. These are precisely some of the issues that Fanelo Ya Mina is attempting to eradicate by addressing the root cause of these structural injustices and inequalities through the effective and positive engagement of men and boys.
The Gender Context in Mozambique
O Contexto do Género em Moçambique
De acordo com os artigos 35 e 36 da Constituição da Républica de Moçambique, todos cidadãos têm direitos iguais em termos patrimoniais, igualdade de oportunidades e de uma sociedade livre de discriminação. Esses elementos aparecem também como principais temas da Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas. Embora Moçambique tenha ratificado a Declaração, a plena implementação dos direitos iguais continua aquém do desejado, devido aos estereótipos sociais que colocam as mulheres em posição desigual em relação aos homens, no que concerne as oportunidades e privilégios. Dados estatísticos recentes revelam uma fraca representação feminina em muitas esferas da sociedade, especialmente nos lugares de tomada de decisões. Infelizmente, as mulheres e raparigas ainda são o género mais vulnerável quando se trata de oportunidades de emprego, violência, exclusão social, HIV e SIDA e outras doenças.
Pesquisas realizadas e publicadas, indicam um número insuficiente de projectos que utilizam abordagens adequadas para o combate a estes problemas sociais, que consistiriam no envolvimento positivo de homens e rapazes e de intervenções transformativas na questão da igualdade de género. Apesar de haver um largo reconhecimento de que os homens são os guardiões da ordem de género actual, estes ainda não têm sido devidamente abordados e envolvidos na solução dos desiquilíbrios de género, o que compromete a efectividade e sustentabilidade das intervenções. Ignorando um envolvimento adequado dos homens, continua-se a perpetuar as desigualdades de género, bem como o ciclo vicioso de opressão, abuso das mulheres, crianças e dos próprios homens. Estas são precisamente algumas das questões que o Fanelo Ya Mina está tentando erradicar, enfrentando a raíz destas injustiças estruturais e das desigualdades através do envolvimento positivo e efectivo de homens e rapazes na promoção de igualdade de género.